Toda censura é burra!

É incrível como Raul Seixas foi um gênio ao compor e interpretar a música “metamorfose ambulante”, pois em uma frase ele conseguiu descrever o maior fenômeno que acontece na vida de uma pessoa, que é justamente a sua mudança. Vivemos transformações quase que diárias, umas importantes outras nem tanto, mas essas mudanças estão sempre presentes.

Hoje eu fiquei pensando muito nessas mudanças e um fator motivador para que isso viesse à tona foi o fato do Jornal Francês Le Monde ter elegido o presidente Luís Inácio Lula da Silva, como O HOMEM DO ANO, se esse fato tivesse ocorrido no ano de 2008, tenho certeza que eu teria feito até festa, mas o ano de 2009 para mim fez com que eu enxergasse o presidente com outros olhos.

Claro, não podemos negar que esse ano foi um ano de vitória para o nosso país, vitórias essas alcançadas pela equipe comandada pelo presidente, podemos fazer uma lista de vitórias e avanços alcançados (Copa de Futebol Masculino 2014, Olimpíadas 2016, Pagamento das dividas do FMI, Aumento de 30% nas bolsas do PROUNI, investimentos no PAC, etc).

Porém este ano foi muito vergonhoso ver a posição adotada pelo presidente no que se trata do setor de comunicação. Vários vexames foram dados e muitas especulações vem sendo feitas, sobre uma onda de censura que o nosso presidente quer adotar no país.

No começo eram somente especulações até que no dia 17/05/2009 o Brasil acorda com a decisão do STF de que o jornalista não necessita mais de diploma para exercer a profissão, muitos ficaram chocados, outros acharam normal. Mas o que está em questão não é somente o diploma e sim que o intuito da retirada do diploma, teve uma segunda intenção que é a retirada da credibilidade do Jornalista e isso se dá pelo fato do Jornalista ter grande impacto na formação de opiniões da sociedade, e esse estando sem credibilidade não tem mais tanto poder de formação de opinião.

Após a queda do diploma um importante veículo de comunicação que é O Jornal Estado de São Paulo foi censurado no dia 31/06/2009, o jornal está há 148 dias sob censura. Esta censura e aplicada no caso investigado pela Polícia Federal do Maranhão que foi denominado de “Operação Boi Barrica”. O jornal está proibido que relacionar direta ou indiretamente o nome do empresário Fernando Sarney as investigações.

Podemos pensar que esses atos praticados pelo presidente são coisas tolas e banais que não merecem muita atenção, pois afinal de contas o que ele vem fazendo pelo país e de grande valia.

Porém se pensarmos deste jeito estaremos renegando todo o sacrifício realizados pelos Revolucionários que lutaram durante a ditadura militar exercida no país na década de 60, pois na época em a ditadura se agigantou os militares fizeram coisas pelo país que até então nunca se tinha feito, mas a censura social existia e ela começou aos poucos.

Larissa Grasiele

Grupo Teatral Usina dos Atos

Nasceu no dia 19 de outubro de 2009, o Grupo Teatral Usina dos Atos.

Uma iniciativa que visa a aproximação das pessoas, a arte como centro de uma sociedade justa e humana, a arte como fator essencial para a discussão do ser, enquanto agente transformador.

Trazemos uma proposta inovadora, objetivos que visam as pessoas, sem distinção de cor ou classe social. Acreditamos que todos podemos fazer parte do mesmo palco da vida.

CONHEÇAM MAIS SOBRE O GRUPO E DIVULGUEM NOSSA SELEÇÃO DE ELENCO.

SEJA UM AGENTE TRANSFORMADOR E FAÇA PARTE DESSA CORRENTE, EM PROL DA CULTURA E DA DIVERSIDADE HUMANA.

BLOG: http://usinadosatos.blogspot.com/

TWITTER: www.twitter.com/usinadosatos

Nós queremos uma Cidade Maravilhosa!!!

"Foi o nosso 11 de Setembro”.

(Secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame)

No dia 17/10/2009 o Brasil parou para assistir a uma cena Hollywoodiana só que está cena acontecia no estado do Rio de Janeiro mais precisamente no Morro dos Macacos.

Um helicóptero da Policia Militar do Rio de Janeiro que sobrevoava a região foi abatido por traficantes. Após uma manobra de extrema dificuldade e um pouso de emergência realizado em um lugar de difícil acesso e de grande densidade populacional o piloto e alguns de seus companheiros permaneceram vivos, porém três policiais não conseguiram sair do helicóptero e chegaram ao óbito.

Toda essa situação teve inicio quando os traficantes do morro São João tentaram invadir o morro dos Macacos a polícia em uma tentativa de intervir neste confronto manda tropas adentrarem e sobrevoarem o morro, só que a situação fugiu dos controles da PM.

A partir desta tragédia o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio (BOPE) entrou em ação e a guerra que já existia nesta local somente piorou, pois a intenção do BOPE (assim como foi mostrado no filme “Tropa de Elite”) e encontrar os culpados desta tragédia independente dos artifícios que seja necessário usar.

Porém quem acaba sendo mais prejudicado em toda essa situação são os moradores, pois até hoje (24/10/2009) foram contabilizados 41 mortos à maioria são inocentes, são moradores.

Quantas pessoas mais deverão morrer? Por mais quanto tempo as escolas ficaram fechadas? Quantas pessoas continuaram a dormir fora de casa porque simplesmente não conseguem subir o morro até chegar a sua residência? Quantos policiais serão atingidos? E como iremos sediar as Olimpíadas de 2016?

Larissa Grasiele

Mobilize-se

O que a Conferência de Comunicação tem a ver com você? Quando assistimos televisão ou ouvimos o rádio não sabemos que qualquer canal só pode veicular determinado conteúdo porque tem uma concessão pública. Mas o que significa ser uma concessão pública? Significa que os canais de televisão e rádio pertencem ao povo brasileiro e que para que uma empresa queira explorá-lo comercialmente precisa de autorização do estado, que é quem toma conta dos bens coletivos do povo. Em outras concessões públicas, como transporte coletivo, por exemplo, todo o serviço prestado é voltado ao interesse do cidadão e quando ele não funciona todo mundo pode reclamar para que o serviço mude! No caso das TVs comerciais, como Globo, SBT, Record, Band e Rede TV , que de acordo com a lei deveriam veicular principalmente conteúdos educativos, culturais, artísticos e informativos, isso simplesmente não acontece! Eles fazem o que querem com a programação televisiva e o cidadão não tem a chance nem de avaliar, nem de reclamar para que as coisas mudem. Além disso, há uma śerie de irregularidades cometidas por esses canais, que muitas vezes violam direitos humanos e a própria lei que regulamenta seu funcionamento. A Conferência traz a chance da sociedade dizer como devem funcionar essas concessões públicas.

Outra questão importante: você tem internet em casa? Na escola? No Telecentro? Num mundo em que cada dia mais a informação é parte fundamental da vida, a internet torna-se um recurso de primeira necessidade. Ter acesso à informação e se comunicar são direitos do cidadão. É dever do Estado garantir que todo mundo possa acessar e produzir conteúdos para se informar e se comunicar. Como garantir esse acesso? Como garantir condições para que os cidadãos possam distribuir os conteúdos que produzem? Esses também são debates que passam pela Conferência.

O futuro também já chegou. É celular que toca música, é computador que passa filme, é televisão que vai virar computador. Nesse encontro de tecnologias, que chamamos de convergência, ninguém sabe ao certo de que forma podemos utilizar todas essas inovações a serviço do cidadão, garantindo o acesso universal ao conhecimento, e à produção de conteúdo. Como organizar todo o caminho que vai da produção de conteúdo, passando pela forma como ele será distribuído e recebido é outro tema sobre o qual os participantes da I Conferência Nacional de Comunicação.

Portanto, a I Conferência Nacional de Comunicação é um momento em que toda a sociedade se reúne para definir as diretrizes e ações que o poder público (prefeitos, vereadores, deputados estaduais, deputados federais, ministros, presidente, juízes, promotores, etc) deve ter como prioridade no setor de Comunicação. É um momento muito especial de participação popular na definição das políticas públicas. Por isso é fundamental se inteirar e participar de todas as atividades relacionadas à Conferência na sua cidade. Procure a Comissão Estadual de onde você mora e participe!

Marketing e boa ação? ou Boa ação com Marketing?

Muito se tem escutado sobre Responsabilidade Social e Sustentabilidade, quase todos os produtos que consumimos no cotidiano agregam a sua marca o fato de serem produzidos de forma ecologicamente correta e de exercerem a Responsabilidade Social.
No começo da década de 80 as empresas brasileiras dos mais diversos seguimentos começaram a realizar serviços que antes só eram realizados pelo governo, - doação de alimentos, campanha do agasalho, entre outros - projetos que beneficiavam além dos funcionários as comunidades próximas à localização da empresa.
Porém logo as empresas perceberam que ajudar a sociedade não lhes trazia retorno. Tendo em vista que vivemos em um sistema capitalista, todo o dinheiro que é investido em alguma ação tem que gerar algum tipo de retorno (lucro), a partir deste pensamento começa-se a utilizar os projetos de Responsabilidade Social e Sustentabilidade com o objetivo de fixar as marcas no cotidiano dos consumidores e assim gerar lucros.
Junto como as ações de Responsabilidade Social foram agregados projetos com cunho ambiental no objetivo de minimizar os danos causados a camada de ozônio. Porém a maioria das empresas brasieleiras que na década de 80 realizavam projetos voltados para o meio ambiente, deixou esta questão de lado é só se foi ouvir falar novamente em recuperação do meio ambiente em 1992 quando foi discutido o Protocolo de Quioto no Rio de Janeiro, a idéia de Responsabilidade Ambiental volta e junto com ela uma chuva de publicidades realizadas pelas empresas, aproveitando toda a visibilidade que o assunto tinha adquirido nos meios de comunicação.
Haja vista que esse tipo de publicidade só era produzido por empresas de grande porte, as pequenas empresas ainda estavam entrando na onda da Responsabilidade Social, mas em 2006 este quadro muda após o lançamento do documentário “Uma verdade inconveniente”, produzido por Albert Arnold Al Gore Jr. (político e ativista ecológico Norte-Americano). O lançamento deste documentário revolucionou a maneira da sociedade pensar na poluição e na degradação ambiental que está acontecendo no mundo, pois Al Gore destaca algo que até então não era debatido pela sociedade o Aquecimento Global.
Hoje a maioria das publicidades realizadas pelas empresas faz menção à preservação do meio ambiente e em especial a recuperação deste meio.Porém devemos parar e observar atentamente se o que é transmitido por essas empresas realmente é verdadeiro e se quando verdadeiro se isso faz mesmo parte dos projetos, missões e valores da empresa ou se é simplesmente uma jogada de marketing para conseguir uma maior exposição de seu produto.

Larissa Grasiele

Sou louco por ti América!

A América Latina e a América Central foram os territórios, mais afetado com o surgimento da gripe H1N1, a maior concentração de mortes está localizada nos países desses continentes, o surgimento deste novo vírus atingiu níveis altíssimos de contágio se propagando rapidamente por diversos países.

Não existe ainda uma forma eficaz de prevenção contra a gripe H1N1, porém, as autoridades competentes afirmam que os estudos para a produção da vacina estão muito avançados e a mesma ficará pronta em Outubro, por “COINCIDÊNCIA DO DESTINO” no mesmo período em que começa o inverno nos países que estão acima da linha do equador!

Larissa Grasiele

Fator Previdenciário... É para rir ou pra chorar?

Prepara o teu documento

Carimba o teu coração

Não perde nem um momento

Perde a razão

Pode esquecer a mulata

Pode esquecer o bilhar

Pode apertar a gravata

Vai te enforcar

Vai te entregar

Vai te estragar

Vai trabalhar

Chico Buarque

Alguém já ouviu falar do tal FATOR PREVIDENCIÁRIO??? Pois é, o fator previdenciário reduz em média 0,5% o valor da aposentadoria.

“As aposentadorias por tempo de contribuição ao INSS requeridas a partir do dia 03/12/2008 ficarão, em média, 0,5% menores do que os benefícios concedidos até novembro de 2007. A mudança é conseqüência da divulgação, pelo IBGE, da tabela de expectativa média.” (Movimento sindical)

O novo cálculo da aposentadoria por tempo de contribuição, não é calculado apenas pelo que o trabalhador já contribuiu durante a sua vida, mas também em razão do que a Previdência estima ter que devolver, sob a forma de aposentadoria. Nesse raciocínio, quem se aposenta com menos idade (por ter começado a trabalhar mais cedo, por exemplo), receberá o benefício por mais tempo. Para compensar essa “DESPESA”, o INSS reduz o valor das aposentadorias.

Esta “PROEZA” é alcançada pelo fator previdenciário, um redutor aplicado sobre a média das contribuições que o trabalhador pagou ao INSS. Em resumo quanto menor a idade e maior a expectativa de vida, MENOR O VALOR DO BENEFÍCIO.

É um MECANISMO CRUEL, porque prejudica aqueles que começaram a trabalhar mais cedo. Além disso, a expectativa de vida usada para o calculo é apenas uma média, que não reconhece as diferenças sociais ou regionais e iguala a sobrevida de um grande empresário nascido em berço de ouro em São Paulo e a de um lavrador do Vale do Jequitinhonha.

TRABALHAR MAIS E GANHAR MENOS ... Esse é o lema!!!

Até então, quem se aposentava, recebia 100% da média das 36 últimas contribuições. Hoje, para ter direito ao benefício integral um homem que começou a contribuir aos 18 anos de idade terá que trabalhar por 47 anos. Se mulher serão necessários 42 anos.
Acho que existe uma solução... Podemos protelar o pedido de aposentadoria para ter direito a um benefício um pouco maior! Mas infelizmente isso vai ser muito difícil!!! Coincidência??? Acho que não!!!! Temos dois motivos para não fazermos isso: Em primeiro lugar, porque ao adiar a aposentadoria, o segurado estará deixando de receber o benefício, pelo qual ele já pagou. Além disso, todo ano o fator previdenciário é recalculado com base nas novas tabelas divulgadas pelo IBGE. Como os dados apontam para uma elevação do tempo médio de vida dos brasileiros, o valor inicial das aposentadorias sofre considerável redução a cada ano. Neste caso então podemos dizer que não tem saída, TEMOS QUE ABAIXAR A CABEÇA E ACEITAR AS CONDIÇÕES IMPOSTAS!!! Têm sempre um MANÉ, para criar novas mudanças para dificultar um trabalhador a se aposentar.

Em suma, o fator previdenciário só serviu mesmo para transferir dinheiro dos trabalhadores. E de quebra, favorecer a privatização do sistema previdenciário!!!

Daniela dos Reis